segunda-feira, 19 de maio de 2008

Primeiro contacto

"A ideia que tinha dos autistas fez-me ir devagar e com muito cuidado, tinha medo que ela estranhasse a minha presença, se assustasse, ou gritasse.
Assim, calmamente, aproximei-me dela e, com o maior cuidado, toquei-lhe na cabeça, como se fosse um bebé. Ela sorriu. E eu gosto de acreditar que ela sorriu por isso, acalmou-se e deixou-me acariciá-la até ficar entorpecida. Foi sem dúvida um dos momentos que mais me tocou durante estes meses em contacto com estas crianças."




In Na Terra do Nunca

Sem comentários: